domingo, 15 de fevereiro de 2015

o balão



Esta série "o balão" iniciei em 2014 e continuo com ela este ano. O balão está ali, inserido nas fotografias que tirei em viagens, inserido em imagens de revistas e recortes. O balão sobrevoa nas memórias, no tempo e no espaço. O balão me leva para outras histórias.

Fotografia, recorte e desenho aquarelado

Fotografia, recorte e desenho aquarelado

Fotografia, recorte e desenho aquarelado

desenhos aquarelado sobre recortes de revista

colagens e desenho aquarelado

domingo, 16 de novembro de 2014

série - O balão



obra: a porta estreita




“A Boneca que Nunca Quebrei” poderia ser o nome desta obra, pois no ato de quebrá-la me fez pensar que não me lembro se algum dia na minha infância eu tenha quebrado um brinquedo. Quebrá-la hoje foi um prazer “quase” infantil, uma volta ao passado que talvez nem tenha acontecido ou por alguma culpa eu não queira lembrar... Não poderia dar este título, pois não era este o meu propósito, mas sim quebrar a boneca para recostruí-la através de outras lembranças e é justamente aí que tudo se torna mais difícil, um emaranhado de memórias e a porta se torna mais estreita...












quinta-feira, 1 de maio de 2014

A Porta Estreita - no Programa de Exposições do MARP


Para a exposição do Marp reuni dois trabalhos meus, Insetos do Espelho que foi uma instalação que criei para o museu SAK em Svendborg na Dinamarca e nunca havia exposto no Brasil e o outro trabalho é a instalação A Porta Estreita. Juntos são como se fossem um só, pois falam a mesma linguagem das fábulas e memórias da infância.



































sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Texto de Rejane Cintrão sobre o Pagou Levou...




O que é arte? Todos nós fazemos essa pergunta quando visitamos uma mostra de arte contemporânea. Não é por acaso que o livro Isso é Arte? (titulo original What are youlookingat?), do editor de artes da BBC, Londres, Will Gompertz, tem feito muito sucesso entre conhecedores e não conhecedores do assunto.

A cada ano mais e mais pessoas têm visitado museus, galerias e exposições de arte contemporânea, buscando se aproximar desse meio de expressão tão instigante, quer seja por meio dos projetos educativos implantados em diversas instituições, ou das feiras de arte que têm atraído um número impressionante de visitantes.

Os projetos que vêm sendo desenvolvidos pelo grupo Aluga-se parecem vir ao encontro dessa tentativa de aproximação com o público. Os artistas têm se aproximado mais e mais dos interessados, sempre de forma lúdica, através dos projetos educativos realizados em diversas regiões do país, ou participando de feiras de arte com trabalhos a preços acessíveis. Assim, trazem para o mercado de arte um público que não pode acompanhar os valores praticados pelas galerias e artistas renomados.

O stand/instalação Pagou pescou, apresentando este ano na PARTE (feira de arte que, justamente, se singulariza por incentivar um novo mercado de arte) é um exemplo de como envolver o público com arte por meio de uma ação divertida e, ao mesmo tempo, crítica. O trabalho consiste em uma bancada realizada com tábuas de madeira velha, uma caixa de madeira, também usada, onde estão distribuídos peixinhos de plástico coloridos sobre serragem, uma vara de pescar e três prateleiras coloridas com as mesmas cores dos peixes, onde estão dispostas diversas obras. Em outras palavras, o stand já é uma obra de arte em si.

O visitante/comprador, então, é convidado a pagar R$290,00 por pescaria. Ou seja, ele deve pagar, pegar a vara de pescar e tentar capturar o peixe da mesma cor da prateleira onde se encontra a obra que ele deseja adquirir.Sendo bem sucedido na pesca, o comprador pode levar a obra escolhida consigo.

O que o comprador não percebe, ou só se dá conta no final da ação, é que com esse ato ele participa de uma performance em que ele é o personagem principal. A montagem proposta pelo grupo rompe com a simples ação de entrar num stand de uma feira de arte e adquirir uma obra. O comprador se torna a atração principal do stand no momento da pescaria. E essa ação é viciante. Dificilmente um comprador consegue pescar um peixe e levar apenas uma obra. É como numa pescaria mesmo. Não nos contentamos com um peixe só… E, desta forma, somos fisgados pelo delicioso vício do colecionismo.

Rejane Cintrão