domingo, 2 de janeiro de 2011

texto josé bento


Rosilene Fontes
Em primeiro lugar, imagens da natureza são desfiguradas para se obter simetria, como se, à maneira dos primeiros filósofos, fosse preciso fazer com que os seres se adequassem a uma ordem natural. O segundo momento rompe essa idéia de “harmonia pré-estabelecida” por meio da descoberta de uma ordenação do espaço que não corresponde à racionalidade, mas à “memória involuntária”. O resultado é um regresso à investigação da natureza, mas desta vez com a consciência do valor de  uma sutil assimetria, que reabilita as imagens. Em suas formas simples e individualizadas, cada uma é como o sinal de uma idéia intuitiva e emocional de natureza, uma “idéia estética”.

José Bento

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